ERA UMA VEZ UMA BARRIGA! FILIPA & JORGE
Quando joga Portugal o país inteiro pára.
É como se um gigantesco sinal vermelho se acendesse e tudo ficasse ali em suspenso, à espera de um veredicto que nos leve para a rua ou que nos confine a uma tristeza infinita.
Se Portugal pára, nós não!
E que bom que foi encontrar Lisboa praticamente vazia, para servir, sossegadamente, de palco e pano de fundo a esta história a dois que em menos de nada será vivida a três.
ERA UMA VEZ UMA FESTA! VICENTE
Quantas memórias guardamos já desta família? Não sei.
Poucas, em proporção ao quão queridos já nos são. Família deles próprios e de nós mesmos, não fosse este Vicente o “nosso” Vicente!
Sei que a passagem repentina de todos os bons momentos é uma injustiça descabida e sem igual.
Uma dor de cabeça, uma constipação… uma eternidade! Uma tarde na praia, momentos na companhia das melhores pessoas que poderíamos ter por perto… um piscar de olhos!
E lidamos mal com injustiças! Apetece-nos partir o vidro do relógio e travar, de uma vez por todas, os ponteiros do relógio e só lhes dar corda ao ritmo do que nos apetecesse.
ERA UMA VEZ UMA FAMÍLIA! CÁTIA & FRANCISCO
ERA UMA VEZ UMA BEBÉ! BEATRIZ
Os primeiros dias de vida de um bebé são uma fase de encantamento e ternura, mas também de reconhecimento e adaptação.
Passam sempre depressa, demasiado depressa e, não raras vezes, quando, poucas semanas depois da primeira sessão, entregamos as fotografias, ouvimos reacções exclamadas pelo que cresceu, o que mudou, o quão diferente era.
Quantas vezes já ouvimos o “já nem me lembro dela assim tão pequenina”?
ERA UMA VEZ O LADO B!
ERA UMA VEZ UM BEBÉ! TOMÁS
Há dias em que acordamos do lado avesso do mundo.
Nesses dias, quando pouco ou quase nada apetece fazer ficamo-nos pela recordação dos outros. Os dias em que contamos histórias, em que rimos e brincamos, trocamos experiências… e guardamos tudo num cartão de memória pequeníssimo, tamanhas as histórias que queremos contar.
O Tomás nasceu no dia de reis a contrariar qualquer perspectiva de vir como uma prenda de natal. Nasceu no dia que quis, mesmo como um pequeno rei e, quanto a nós, no dia certo.
ERA UMA VEZ UMA FESTA, ERA UMA VEZ UM LIVRO!
No início do ano passado recebemos uma proposta irrecusável.
Aquilo que começou com a ideia de fotografar um conjunto de festas infantis depressa se transformou na festa e na excitação que seria fotografar para um livro.
Diz o dito popular que a vida é isto mesmo: “plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro”. Embora não possamos dizer que o escrevemos literalmente, se pensarmos porém que é através das imagens que escrevemos e contamos as nossas histórias, então talvez tenhamos alguns créditos nesta parte do escrever um livro, certo?
ERA UMA VEZ UM BATIZADO! HELENA
Esta história já tem algum tempo, mas agora, mais do que nunca, faz sentido partilhá-la.
Neste dia conhecemos uma família de três mas com estrelas a perder de vista, uma família simpática e que tão bem nos recebeu na festa da pequena Helena que, tempos mais tarde, voltaríamos a encontrar em Paris, para uma deliciosa sessão em família.
Depois do batizado da Helena houveram então muitas pequenas histórias a dar corpo a esta história maior, já houve Paris e Paris outra vez, mas também Roma, Berlim… já houve uma sessão de família, mas o melhor estava ainda para vir.
ERA UMA VEZ UMA MARCA! HOMES IN COLOUR
Por aqui esquecemos a boa máxima de que “o segredo é a alma do negócio”.
A alma do negócio são, verdadeiramente, as pessoas por detrás dele, que lhe vestem a camisola como uma segunda pele e que o descolam do chão.
Por detrás de cada marca reconhecemos o esforço e a dedicação de alguém que nem sempre sabemos exactamente quem é e como será, afinal também a nossa Terra nos dá uma boa camisola para vestir, e é com muito carinho que acolhemos novas marcas aqui no nosso espaço para ajudá-las a mostrarem-se, com imagens onde se reconheçam e onde a qualidade do seu trabalho sobressaia.
ERA UMA VEZ UM CASAMENTO! CATARINA & LINO
ERA UMA VEZ UMA BARRIGA! DIANA & DIOGO
À velocidade que o tempo passa por nós quase que lançaríamos esta história na comemoração do primeiro dia de escola do Tomás.
Conhecemos a Diana e o Diogo na sua casa, de portas e braços abertos para nos receberem.
Fomos tão bem recebidos que nos sentimos em casa e, quando saímos para fotografar pelos jardins da Gulbenkian, teve um sabor a passeio de amigos.
ERA UMA VEZ UM PEDIDO DE CASAMENTO! JESSICA & JUSTIN
Andamos sempre de norte a sul, talvez até muito mais a sul.
Passamos horas fechados no carro de olhos perdidos na expectativa da paisagem e a cabeça a divagar, perdida, de ideia em ideia, mil coisas para fazer e novos projectos que ganham forma.
Dizem que a viagem importa mais que o destino, mas nem tudo o que se diz será exactamente verdade.
Esta viagem levou-nos a sul, mais a sul, e o destino foi infinitamente mais entusiasmante que cada metro de estrada, feita com os nervos à flor da pele na antecipação de mais um pedido de casamento a acontecer aos nossos olhos.
ERA UMA VEZ UMA HISTÓRIA! TAMMARA & BRAD
Tínhamos a nossa sessão marcada para o dia antes, mas quis o tempo e a vida que um dilúvio se abatesse sobre a cidade de Lisboa, com inundações à séria, um pouco por todo o lado.
Alfama seria o palco desta história, as suas ruas e recantos, a malha urbana apertada de escadarias íngremes e com o rio sempre a espreitar.
Nos planos da Tammara e do Brad, rumariam a Sintra após esta passagem por Lisboa. E, no dia seguinte, com uma boa aberta no tempo, na chuva e nas nuvens negras, saímos do nosso antigo atelier, em Sintra, e caminhámos até à Volta do Duche onde nos propusemos a fotografar enquanto a chuva não nos ensopasse até aos ossos.
ERA UMA VEZ UMA HISTÓRIA! SÓNIA & JEAN
Lisboa, as suas sete colinas, o casario desordenado disposto ao sol, a sua luz, as cores, os cheiros.
Somos eternos enamorados da nossa cidade, com a certeza de que tantas as vezes lá fomos mas ainda muito ficou por ver, recantos por descobrir, ruas de calçada para pisar e tropeçar.
Já nos perdemos por muitas cidades, mas ainda não conhecemos Nova York, ainda quemuitas personagens das nossas histórias tragam esta cidade no olhar e no coração.
A Sonia e o Jean vivem na cidade que nunca dorme, a cidade que para muitos é ainda só sonho e imagens difusas é para eles casa e vida.
Mas foi Lisboa o palco que escolheram para dar chão à sua história.
ERA UMA VEZ UMA FAMÍLIA! ALEXANDRA & JOAQUIM
ERA UMA VEZ UM BATIZADO! MANUEL
Os batizados são, cada vez mais, uma constante nos nossos dias de contadores de histórias. E cada vez mais sentimos que ficam perdidos no corrupio de tantos outros capítulos de outras histórias, de famílias felizes e noivos apaixonados.
Hoje recordamos um batizado de uma família sem igual onde o amor é mágico, assim como os momentos que nos proporcionaram e nos colaram o dedo ao disparo da máquina, os olhos a imagens bonitas e o coração a momentos irrepetíveis.
ERA UMA VEZ UMA HISTÓRIA! CATARINA & LINO
Há um lugar nosso, onde somos inteiros. Um lugar que é alma e casa onde nos reconhecemos. Um lugar que pode ser praia ou campo, por do sol ou luar, um lugar que são vocês quando estão juntos até mesmo em lugar nenhum.
Entre um lugar e outro os emaranhados da vida como estradas abertas, onde por acaso, não mais que por acaso, encontramos uma nova forma de amar.
Os amigos são a família que escolhemos quando de forma alguma escolhemos a família. Uma espécie de bênção que valida o caminho, um novo lugar onde somos sempre nós.
Porque somos sempre nós em nós mas muito mais nós entre os nossos.
ERA UMA VEZ UMA BEBÉ! MADALENA
Madalena.
Pequenina, doce, frágil.
A enternecer-nos com uns pézinhos minúsculos, as mãozinhas, os sorrisos e as expressões… e até com uma ou outra “surpresa” inesperada.
Dormiu a sessão quase toda, ainda que num ambiente diferente do lugar que já sente ser casa ainda sem saber o significado de casa.
Sabemos que a mudança de ambiente nem sempre é aceite com a leveza de uma sesta e, talvez por isso, apesar do quanto adoramos fazer estas sessões em estúdio, é no conforto de casa que temos registado, cada vez mais, estes primeiros dias de vida.
ERA UMA VEZ UMA BARRIGA! CLÁUDIA
Soube desde o primeiro minuto que conheci a Júlia que a queria fotografar. Talvez seja a sua energia inesgotável, ou talvez a desfaçatez desenrascada com que leva a vida para a frente com a força de um tufão ou até, quem sabe, a ingenuidade despercebida de entregar livremente beijos e abraços, que cativa.
Invejo-a saudavelmente em querer saber ser assim: dar uma sacudidela valente nos problemas como quem empurra o cabelo para trás do ombro ou sacode a areia dos sapatos, recarregar energias a cada passo do caminho e seguir sempre em frente sem que o destino seja determinante no propósito.




















