O tempo.
Sempre o tempo.
O que passa demasiado depressa ou o que se arrasta. Todos os dias a criar vendaval e agitação onde queremos a calma de quem saboreia o melhor de todos os momentos: o agora!
Cada dia, cada minuto, cada segundo que passam e que deixam sempre para ontem o que foi hoje.
Não sabemos exactamente como é que, numa fracção de tempo que nos pareceu demasiado curta, um piscar de olhos, uma brisa que se arrasta na pele e de repente partiu, passámos disto:
… para isto:
Muitas horas, alguns dias, uns quantos meses separam estes dois momentos.
Do primeiro ainda sentimos o arrepio na espinha de um dia de inverno. O vento que desorganizava os cabelos e a coragem de arriscar fotografar quando a chuva poderia tocar à campainha a qualquer momento.
Valeu a pena! Vale sempre, tanto, a pena!
Poucos dias depois tocávamos nós à campainha de uma casa a transbordar ternura, deixámo-nos abraçar por estes braços já amigos e pelo calor da casa e desta família e perdemo-nos de amor por este pedacinho de menina.
Depois este sábado cheio de sol!
Um dia de verão, de cheiro a pinhal e a piquenique e as bochechas mais rechonchudas que poderíamos querer apertar. Os pézinhos, as pestanas, o olhar curioso que não desarma nem à força do cansaço e do sono que chega. A Mariana.
Como resumir tudo isto numa palavra? Família!