ERA UMA VEZ UMA FESTA! VICENTE

Quantas memórias guardamos já desta família? Não sei.
Poucas, em proporção ao quão queridos já nos são. Família deles próprios e de nós mesmos, não fosse este Vicente o “nosso” Vicente!

Sei que a passagem repentina de todos os bons momentos é uma injustiça descabida e sem igual.
Uma dor de cabeça, uma constipação… uma eternidade! Uma tarde na praia, momentos na companhia das melhores pessoas que poderíamos ter por perto… um piscar de olhos!
E lidamos mal com injustiças! Apetece-nos partir o vidro do relógio e travar, de uma vez por todas, os ponteiros do relógio e só lhes dar corda ao ritmo do que nos apetecesse.

Queremos voltar atrás, ao dia em festejámos os dois anos do Vicente!
Em que houve festa e brincadeiras, colos e mimo a distribuir por todos os meninos e momentos felizes a soçobrar.
Queremos voltar a este dia que parece ter sido ontem:

Ou ainda mais atrás, a este:

Não tentem descobrir as diferenças, não se esforcem por perceber como é que daqui ali passou um ano. Um ano inteiro que se nota no Vicente, mas que é imperceptível nas árvores, nas serras, na cor do céu. Um ano de vida, de brincadeiras… de memórias que guardamos mais do que nos discos, em nós!

Parabéns Vicente!
Mas espera. Demora-te em cada brincadeira, perde-te nas tuas travessuras, não sejas comedido nos sorrisos e nos abraços ou na cara fechada de quem tem outros planos… porque afinal amanhã é já amanhã.

6 de Julho de 2016