ERA UMA VEZ UMA BEBÉ! DIANA

Atrasamos histórias porque há histórias que não encontram lugar nas palavras para serem contadas.
Quase como quando vamos a um lugar incrível mas parece que as fotografias não conseguem mostrar o quão incrível o lugar é, porque uma parte desse lugar incrível mora em nós.

Parte desta história mora, ainda hoje, dentro de nós. E damos a volta às palavras, às que conhecemos e às que nos lembra o dicionário e parecem todas pequeninas e frágeis, longe do quão incrível esta sessão foi.

Há um lugar entre um pai e uma mãe onde quando o amor é demais, transborda e dá lugar a uma nova vida. Um lugar pequeno e aconchegado, imenso aos nossos olhos. Um lugar onde chegamos quando nos abrem a casa e os braços a momentos assim.
Encontrámos este lugar ocupado pela Diana que, grande no suspiros que arranca e no aconchego que nos deixa no coração, deixou ainda espaço para o amor, a cumplicidade, a troca de olhares e as mãos dadas de uns pais a quem chamar babados ficará aquém.

Amor, só amor.
Aquele conforto bom de sabermos um porto seguro embalado por uma música qualquer que passa na rádio.

Amanhecer assim todos os dias, sim, com a luz, a vista de mar e de rio, mas sobretudo nesta nuvem de ternura.
Foi tão especial que é quase intocável, um momento para sempre na história desta família, um momento para sempre guardado em nós, escrito a caneta de tinta permanente na nossa história.

Amanhecer assim todos dias, sim, por favor. Sim!
Obrigada querida família!

26 de Abril de 2016