Esta história já tem algum tempo, mas agora, mais do que nunca, faz sentido partilhá-la.
Neste dia conhecemos uma família de três mas com estrelas a perder de vista, uma família simpática e que tão bem nos recebeu na festa da pequena Helena que, tempos mais tarde, voltaríamos a encontrar em Paris, para uma deliciosa sessão em família.

Depois do batizado da Helena houveram então muitas pequenas histórias a dar corpo a esta história maior, já houve Paris e Paris outra vez, mas também Roma, Berlim… já houve uma sessão de família, mas o melhor estava ainda para vir.

Por aqui esquecemos a boa máxima de que “o segredo é a alma do negócio”.
A alma do negócio são, verdadeiramente, as pessoas por detrás dele, que lhe vestem a camisola como uma segunda pele e que o descolam do chão.

Por detrás de cada marca reconhecemos o esforço e a dedicação de alguém que nem sempre sabemos exactamente quem é e como será, afinal também a nossa Terra nos dá uma boa camisola para vestir, e é com muito carinho que acolhemos novas marcas aqui no nosso espaço para ajudá-las a mostrarem-se, com imagens onde se reconheçam e onde a qualidade do seu trabalho sobressaia.

Viver.
Cada dia como se fosse o último.

Respiro fundo e ainda trago agarrado ao corpo as emoções deste dia. É como quando cumprimentamos alguém com um perfume mais forte e aquele cheiro bom nos acompanha ao longo do dia.

À velocidade que o tempo passa por nós quase que lançaríamos esta história na comemoração do primeiro dia de escola do Tomás.

Conhecemos a Diana e o Diogo na sua casa, de portas e braços abertos para nos receberem.
Fomos tão bem recebidos que nos sentimos em casa e, quando saímos para fotografar pelos jardins da Gulbenkian, teve um sabor a passeio de amigos.

Andamos sempre de norte a sul, talvez até muito mais a sul.
Passamos horas fechados no carro de olhos perdidos na expectativa da paisagem e a cabeça a divagar, perdida, de ideia em ideia, mil coisas para fazer e novos projectos que ganham forma.

Dizem que a viagem importa mais que o destino, mas nem tudo o que se diz será exactamente verdade.
Esta viagem levou-nos a sul, mais a sul, e o destino foi infinitamente mais entusiasmante que cada metro de estrada, feita com os nervos à flor da pele na antecipação de mais um pedido de casamento a acontecer aos nossos olhos.

Tínhamos a nossa sessão marcada para o dia antes, mas quis o tempo e a vida que um dilúvio se abatesse sobre a cidade de Lisboa, com inundações à séria, um pouco por todo o lado.
Alfama seria o palco desta história, as suas ruas e recantos, a malha urbana apertada de escadarias íngremes e com o rio sempre a espreitar.

Nos planos da Tammara e do Brad, rumariam a Sintra após esta passagem por Lisboa. E, no dia seguinte, com uma boa aberta no tempo, na chuva e nas nuvens negras, saímos do nosso antigo atelier, em Sintra, e caminhámos até à Volta do Duche onde nos propusemos a fotografar enquanto a chuva não nos ensopasse até aos ossos.

Lisboa, as suas sete colinas, o casario desordenado disposto ao sol, a sua luz, as cores, os cheiros.
Somos eternos enamorados da nossa cidade, com a certeza de que tantas as vezes lá fomos mas ainda muito ficou por ver, recantos por descobrir, ruas de calçada para pisar e tropeçar.

Já nos perdemos por muitas cidades, mas ainda não conhecemos Nova York, ainda quemuitas personagens das nossas histórias tragam esta cidade no olhar e no coração.
A Sonia e o Jean vivem na cidade que nunca dorme, a cidade que para muitos é ainda só sonho e imagens difusas é para eles casa e vida.
Mas foi Lisboa o palco que escolheram para dar chão à sua história.

Sintra.
Mil e um recantos. Paisagem que enche a vista e o peito de ar puro. Luz que nunca desilude ainda que tudo seja bruma.

O lugar de onde somos e onde é sempre tão bom voltar. Mas melhor ainda quando na companhia dos melhores.

Os batizados são, cada vez mais, uma constante nos nossos dias de contadores de histórias. E cada vez mais sentimos que ficam perdidos no corrupio de tantos outros capítulos de outras histórias, de famílias felizes e noivos apaixonados.

Hoje recordamos um batizado de uma família sem igual onde o amor é mágico, assim como os momentos que nos proporcionaram e nos colaram o dedo ao disparo da máquina, os olhos a imagens bonitas e o coração a momentos irrepetíveis.

Há um lugar nosso, onde somos inteiros. Um lugar que é alma e casa onde nos reconhecemos. Um lugar que pode ser praia ou campo, por do sol ou luar, um lugar que são vocês quando estão juntos até mesmo em lugar nenhum.
Entre um lugar e outro os emaranhados da vida como estradas abertas, onde por acaso, não mais que por acaso, encontramos uma nova forma de amar.

Os amigos são a família que escolhemos quando de forma alguma escolhemos a família. Uma espécie de bênção que valida o caminho, um novo lugar onde somos sempre nós.
Porque somos sempre nós em nós mas muito mais nós entre os nossos.

Madalena.
Pequenina, doce, frágil.
A enternecer-nos com uns pézinhos minúsculos, as mãozinhas, os sorrisos e as expressões… e até com uma ou outra “surpresa” inesperada.

Dormiu a sessão quase toda, ainda que num ambiente diferente do lugar que já sente ser casa ainda sem saber o significado de casa.
Sabemos que a mudança de ambiente nem sempre é aceite com a leveza de uma sesta e, talvez por isso, apesar do quanto adoramos fazer estas sessões em estúdio, é no conforto de casa que temos registado, cada vez mais, estes primeiros dias de vida.

Soube desde o primeiro minuto que conheci a Júlia que a queria fotografar. Talvez seja a sua energia inesgotável, ou talvez a desfaçatez desenrascada com que leva a vida para a frente com a força de um tufão ou até, quem sabe, a ingenuidade despercebida de entregar livremente beijos e abraços, que cativa.

Invejo-a saudavelmente em querer saber ser assim: dar uma sacudidela valente nos problemas como quem empurra o cabelo para trás do ombro ou sacode a areia dos sapatos, recarregar energias a cada passo do caminho e seguir sempre em frente sem que o destino seja determinante no propósito.

Atrasamos histórias porque há histórias que não encontram lugar nas palavras para serem contadas.
Quase como quando vamos a um lugar incrível mas parece que as fotografias não conseguem mostrar o quão incrível o lugar é, porque uma parte desse lugar incrível mora em nós.

Parte desta história mora, ainda hoje, dentro de nós. E damos a volta às palavras, às que conhecemos e às que nos lembra o dicionário e parecem todas pequeninas e frágeis, longe do quão incrível esta sessão foi.

Inundamo-nos de saudades perante momentos assim, saudades de momentos iguais, de sermos assim pequenos e cabermos inteiros num colo, saudades de momentos de que nem sequer nos lembramos.

Queridas marcas.

Sim, queridas, porque por detrás de cada marca, de cada produto, de cada projecto há um ser humano, há um coração, alguém que veste orgulhosamente a camisola.

Reconhecemo-vos a coragem, o esforço, a dedicação o empenho em dar cara, corpo e alma a um sonho.
Até porque nos reconhecemos em vós.

Na Noruega há paisagens que deslumbram, neblinas que se demoram numa luz azul que antevê o frio que faz lá fora.
Há fiordes a perder de vista, casas de madeira de cores que não vêm na paleta, mas há também histórias de outras paisagens.

Há pedacinhos de portugal pelo mundo em cada recanto em tantas esquinas, que vão e vêm e que por muito que a viagem seja de ida, há momentos em que a viagem é só, toda e inteiramente de regresso.

O dia do vosso casamento é um dia cheio de emoções, de nervos à flor da pele, arrepios na espinha…
Tal como vocês, também nós sentimos e experienciamos diferentes emoções e queremos, com todas as nossas forças, que seja um dos dias mais especiais e emocionantes de todos os tempos.

Mas nem sempre tudo corre de acordo com o guião.
É importante saber que muitas vezes há um guião paralelo, o do destino talvez, e que, ainda assim, tudo poderá ser incrivelmente perfeito.

Quem me conhece sabe que a minha refeição preferida do dia é o pequeno-almoço.
Adoro o conceito de brunch que se instalou entre nós e que está disponível em muitos sítios, mas também gosto de preparar brunches matinais aqui por casa.

Depois da nossa primeira sessão em colaboração com a Flytographer, de toda a emoção que foi fotografar um pedido de casamento ao vivo e a cores, nada de mais emocionante nos poderia acontecer do que fotografar uma nova sessão… no dia a seguir… e mais um pedido de casamento… ao vivo e a cores!
Inspira, expira, inspira, expira!

A aventura de pertencer a uma equipa incrível, cheia de colegas talentosos espalhados por todo o mundo, começou há dois anos.
A proposta chegou e depois de uma e outra conversa, alinhámos as bússolas para aquela que acredito ser uma parceria incrível.

Esta foi a nossa primeira sessão para a Flytogapher!
E começámos com um pedido de casamento, em directo, a fingir sermos turistas interessados em fotografar tudo e um par de botas, até ao pedido… “o” pedido!