Sintra.
Mil e um recantos. Paisagem que enche a vista e o peito de ar puro. Luz que nunca desilude ainda que tudo seja bruma.
O lugar de onde somos e onde é sempre tão bom voltar. Mas melhor ainda quando na companhia dos melhores.
Entre brincadeiras e muitos disparates mal demos pelo arrastar dos ponteiros no mostrador do relógio.
Cantámos de pulmões abertos ao ar da serra músicas de que nem sabíamos a letra. Evocámos fadas e gnomos vezes sem conta, até nos faltar a voz e não nos fazer mais falta o ar frio da noite que caía.
Regressámos sem vontade, cheios de um bom ar que só os ares da serra nos dão e de imagens bonitas, mas um pedaço de nós ficou por lá, nos ecos do vento que agita as copas das árvores.
Por milagre ou magia, junta-se um lugar especial, uma luz bonita e uma família incrível e a combinação torna verdade tudo o que parecia imaginação.
E queremos mais sempre mais, mais famílias, mais crianças, mais histórias para contar, andar sempre rumo a lugares que ainda não conhecemos ou que já são tão nossos.
E tudo isto para que um dia mais tarde, como o de hoje, o bilhete de regresso seja tão real que sentimos na pele arrepiada o ar frio da serra e, sem ter como, nos chega de lá o cheiro a ar puro.
Uma mistura de floresta, terra e momentos felizes, assim:
