ERA UMA VEZ... A NOSSA VIDA!

O Vicente fez um ano.
E o tempo seguiu o seu curso: passou, veloz!

Seguiram-se inúmeras histórias, deliciámo-nos com sorrisos que não cabem no rosto, presenciámos uma e outra vez o milagre da vida, testemunhámos o poder do amor. Vivemos, no fundo, momentos únicos, especiais, mágicos. Tantos!
O tempo, veloz, foi pouco para que mais mostrássemos por aqui, mas, nos bastidores o trabalho não pára.
Às horas que passamos fora, a fotografar, somam-se muitas e longas horas dedicadas a cada uma das memórias que trazemos connosco. São momentos cheios de ternura, irrepetíveis. A vossa história e a nossa, misturadas em cada imagem. E as memórias requerem de nós o melhor, não basta um pedacinho do nosso cuidado e atenção, somos nós, inteiros e completos em cada fotografia que é vossa.

Há uma máquina que capta, que mecanicamente regista, mas por detrás há o olho e o humano. Estamos nós a 120%, de alma, coração, inteiros e completos a cada metro do caminho.
E como humanos não podemos furtar-nos às necessidades mais básicas como dormir ou comer. Há um espaço para gerir, vivemos, respiramos, vamos às compras, arrumamos a casa, visitamos familiares, como todos vós e como humanos que somos. E também adoecemos, também temos problemas para resolver, acidentes de percurso e um ou outro percalço que nos obrigam simplesmente a estar, sem conseguir cumprir à risca o plano.

Por isso, talvez demore um pouco mais a deixar em mãos o que é vosso e que é tão precioso. Mas acreditem que o sentido de “despachar” trabalho não mora aqui, e que a nossa vontade de não vos fazer esperar nem um segundo mais que seja é completamente proporcional à vossa curiosidade e à vossa ansiedade.
Acreditem que estamos a dar o melhor do nosso melhor e ainda mais.
Mas acreditem, ainda mais, que é por sermos humanos com todos contras que isso acarreta, que nos sensibilizamos com as vossas histórias, que nos arrepiamos ou escancaramos sorrisos com as imagens que ocupam os nossos olhos, o nosso computador e o nosso coração, todos os dias. É por sermos humanos, que a vós humanos, vos pedimos um pouquinho mais de compreensão e um tudo-nada de paciência.
E não vale a pena perguntarem, espantados, o que estamos a fazer enquanto estamos a pesar cenouras no supermercado para não estarmos em casa, fechados a sete chaves, a “despachar” trabalho.
Também comemos cenouras! Sim sim!
Humanos, de coração nas mãos, a resistir ao Vendaval, a Viver e a sonhar com cada momento que passamos convosco.

E então, no meio deste Vendaval, talvez o Vento sopre a toda a Velocidade a vosso favor e o que vos pertence possa chegar, com todo o cuidado e carinho e com tudo de nós, às vossas mãos.
Aí sim, de peito aberto e sorriso nos lábios abriremos as portas ao V de Vitória!

Obrigada,

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7 de Setembro de 2015