Se há uma coisa que gostamos de fotografar e que é transversal a todas as sessões é este sentimento arrebatador, a magia, as borboletas na barriga, “tudo” isto que não cabe só numa palavra.
Falar de amor é reduzir este “tudo” esmagadoramente grande a uma palavra ínfima, duas sílabas que parecem insignificantes, desmesuradamente pequenas, incomparavelmente pobres.
Sabemos que quando “tudo” isto lá está nada mais será preciso.
Não há adereços ou fantasias que possam recriar o que este “tudo” é ou sequer aproximar-se.
E este “tudo” é tanto e tão grande que não mora apenas em quem fotografamos: nós próprios entramos nesta névoa de mistério e encantamento e ficamos eternamente apaixonados por histórias, por momentos, por segredos contados à revelia das nossas indicações.
Podemos pedir mãos dadas, podemos pedir beijos, abraços e carinhos de todos os tipos, mas não podemos fingir o amor, o afecto, o apego. Ou está ou não está e quando está, por si só, é tão especial, tão arrebatadoramente viciante que nos rouba o chão.
Foi especial, mágico, único.
Fomos uma vez mais abençoados por termos testemunhado e registado, para sempre, esta maravilhosa história não de amor, de “tudo”.
Ei-los, os nossos noivos… os melhores, claro!