Chove, não chove, chove.
Oscilamos entre uma espécie de primavera fora de época e um outono que não passa despercebido.
Mas neste dia fomos surpreendidos por um quase-verão, em luz, cor e temperatura.
O dia amanheceu entregue ao sol e a um céu azul, mergulhado no entusiasmo de contar uma nova história, pela mão de uma família que já conhecemos e de quem somos eternamente saudosos.
Nos Jerónimos sentimo-nos turistas de máquina em punho e estamos em crer que muitas outras memórias deste dia terão sido registadas por olhares alheios, figurando em álbuns de férias.
O reforço do sabor a quase-verão foi feito depois, à beira-mar.
Acreditámos que o Outono nos traria uma praia mais despida de pessoas e ruído, mas foi ideia que o quase-verão deitou por terra (areia).
Assim, trocámos os pés na areia por um recanto fora de contexto mas mais à mão, onde gravámos na memória e no cartão, imagens assim.
Um dia especial que recordamos com carinho e que nos agita por dentro por sabermos não tardar que imagens como estas nos andem pelas mãos, pelos olhos e pela alma.
Foi assim: