2016 já chegou há uns cinco dias bem contados!
Cinco dias a escorregar-nos pelas mãos, à mesma velocidade com que 2015 nos fugiu.
Precisei escrever num papel, algumas vezes, como quem se certifica de um facto, a data do dia 1 de Janeiro. Escrevi 1 de Janeiro de 2016 de várias maneiras, em números, por extenso, para saborear o redondo do número, para garantir que aqui tinha chegado.
Aquele momento em que pensas: “ Bolas, ainda ontem era 1992!”
Nunca gostei de números pares, sempre me fiz crer, com convicção, que haveria uma qualquer maldição dos anos pares que se abate sobre nós com proporções de tragédia.
Este ano o objectivo é contrariar todas e quaisquer expectativas defraudadas, pegar na eminência da tragédia e fazer dela uma bandeira da vitória.
Há mudança gigantesca na nossa vida a acontecer, algo que negámos durante um tempo e que se foi instalando perante a nossa incredulidade e resistência. No fundo, todos somos avessos à mudança. Talvez porque ficaremos para sempre saudosos do que ficou para trás, talvez porque o que vem lá mais para a frente é desconhecido e incerto. Mas hoje a mudança não é uma dúvida, é um facto, e opera-se a todo o ritmo nos bastidores. Queremos muito que mudem connosco e que façam parte desta mudança mas, todos os passos a dar neste caminho terão de ser cuidadosos e seguros, sempre que possível, usaremos cada pedra do caminho para nos sentarmos e reflectirmos no que andamos para aqui a fazer nas entrelinhas da vida.
Mudar era imperativo e, apesar de todas as 12 passas recaírem numa mudança rápida e eficaz, a verdade é que volvida a meia noite estava tudo na mesma!
Nada muda de um dia para o outro, mesmo que comam todas as passas e derretam tampas de panela às janelas, de tanto as baterem, as coisas levam o seu tempo e este ano vamos dar mais tempo às coisas!
E por aqui continuamos, a adaptar-nos à mudança!
Olá vida! Olá TERRA! Olá 2016!
