Era Junho e embora o calor apertasse por aqui, rumámos a Paris.
Precisávamos descansar, dispersar a vista por sítios diferentes e caras desconhecidas. Andar sem rumo, sem mapa e sem objectivos só a inspirar, respirar e absorver.
Mas a vida tinha outros planos para nós e, entre um trabalho e outro, tivemos pouco mais de 24 horas para conhecer a cidade.
Foi assim que se proporcionou fotografarmos esta família e conhecermos um lugar que não consta em guias turísticos e onde, muito provavelmente, não passaríamos.
Afinal não são mesmo só as fotografias em si, é tudo o que cresce e ganha vida em torno de uma sessão fotográfica. Uma família tão especial, uma menina que nos derreteu com o seu ar de crescida a misturar Lisboa e Paris num dialecto só dela.
Depois desta sessão voltaríamos a Paris, coincidentemente quando uma nova bebé chegava a esta família.
Há quem chame pontaria, coincidências… para mim são mesmo aqueles pequenos sinais que a vida nos dá e que nos fazem acreditar que há mais qualquer coisa para além de um mundo a rolar, do sol e do céu azul.
Adorámos fotografá-los assim, numa cidade que já é deles, com uma luz incrível… o que poderemos dizer da luz de Paris?
Deste entardecer que se inicia às 18h e que nos deixa num banho maria de luz até às 22h?
Desde Paris que suspiro pelo entardecer que nunca mais acaba, pela luz… a luz, os jantares fora de horas na margem do sena e aquela hora perdida nas escadarias do Sacre Coeur a suspirar por mais dias assim, com os olhos à procura de nada no skyline da cidade.
Adorámos Paris, ainda que o descanso tivesse ficado para outra oportunidade e adoramos regressar uma e outra vez, ainda que em trabalho, mas sempre com alguma margem para deixar os pés caminharem livres pela cidade.
E se acontecerem sempre família destas, então perfeito!
Talvez a vida nos guarde também um tempo para alguns dos nosso lugares preferidos em Paris, não vá a vossa vida proporcionar-vos uma paragem por lá!
Recordem connosco esta incrível tarde em Paris:
